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Aficcionado por Automobilismo, piloto de competição: Campeão Baiano de Arrancada 1995 - CAT.SUPER, Campeão Baiano de Rallye 1998 CAT.TURISMO, Vencedor da etapa de inauguração do Barródromo da CETREL ano 2000, Vencedor da 1ª etapa da Categoria KART HONDA "B" ano 2008, Campeão Paulista de Automobilismo CAT.Classic Cup D1B ano 2010.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

AUTOMOBILISMO BRASILEIRO - PARA NOSSA REFLEXÃO

Muito bons os comentários abaixo, extraídos do site diariomotorsport vale a pena a leitura e reflexão.





Alan Magalhaes disse:
Sou apolítico e para mim tanto faz quem dirige a CBA, desde que o faça de maneira correta e progressista. Militando no automobilismo diretamente há 26 anos, nunca me envolvi com política, mas tive a oportunidade de acompanhar várias gestões, desde Melo, passando por Bufáiçal, Piero Gancia, Scaglione e Pinteiro. A única excessão positiva para mim foi o Sr. Gancia, que pensou exclusivamente no esporte, usou seu prestígio internacional, cavou um lugar para a CBA na FIA e até Superlicença conseguiu para o campeão de nossa F3. Os restantes se satisfizeram com políticas rasteiras e com o uso do cargo para usar de mordomias e se esbaldarem com um poder que acreditavam ter.
O automobilismo brasileiro vem morrendo lentamente nas últimas décadas. Os dirigentes esperam sempre que alguém tenha a coragem de criar eventos e vão lá pedir suas bençãos, além de claro, pagarem pelas taxas. Algumas pessoas me conhecem, sabem que depois que deixei a área de competições da Ford – de onde não precisava ter saído – decidi fazer automobilismo. Lutei nos anos 80 criando o Regional de Turismo no RS que foi um sucesso, mas não pensem que foi fácil, sempre tive que lutar também contra cartolas vaidosos. Depois foi a F3, o Superturismo e por fim a Brascar. Cito apenas as categorias onde atuei como organizador. Posso garantir que em todas elas tive(mos) que brigar bastante com dirigentes que insistiam em atrapalhar, em faturar. Incrível mas alguns deles estão aí até hoje, parecem eternos!
Perdi as esperanças e vejo o esporte hoje como uma nau que vai navegando ao sabor de (poucos) promotores, a CBA parece estar contente em apenas emitir carteirinhas e cobrar suas taxas, uma pena. Vivemos uma época de acidentes terríveis de trânsito e a CBA poderia fazer muito nessa área. Vivemos uma época de downsizing, menores emissões, carros ‘verdes’ e a CBA poderia atuar aí também. Educação para o trânsito, assunto tão negligenciado, poderia ser assumido pela CBA junto a rede pública de ensino em todo o país. Mas não vejo nada nesse sentido, nadinha, a não ser, uma bem sucedida fábrica de carteirinhas e uma verdadeira agência de turismo, que geralmente vai de 1a classe e às vezes até com as esposas.

Marcos Ferreira disse:
Concordo plenamente com o que o Alan disse. O grande problema do automobilismo brasileiro é sua forma de eleição. Se para presidente da república quem vota é o povo, para presidente da CBA não são os pilotos. Quem elege o presidente da CBA são os presidentes das FAUs. E quem elege os presidentes das FAUs? Os presidentes dos clubes de automobilismo no seu estado. E aí está o grande X da questão. Quem elege os presidentes dos clubes? Ninguém, os clubes tem dono, e as vezes uma mesma pessoa tem vários clubes (em SP pelo menos é assim).
Muito difícil de mudar a estrutura do automobilismo no Brasil, pois é impossível de mudar a base dele.

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