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Aficcionado por Automobilismo, piloto de competição: Campeão Baiano de Arrancada 1995 - CAT.SUPER, Campeão Baiano de Rallye 1998 CAT.TURISMO, Vencedor da etapa de inauguração do Barródromo da CETREL ano 2000, Vencedor da 1ª etapa da Categoria KART HONDA "B" ano 2008, Campeão Paulista de Automobilismo CAT.Classic Cup D1B ano 2010.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A SECA E O AUTOMOBILISMO BAIANO




A analogia é imediata com o automobilismo baiano, em 2011 foram gastos mais de R$ 220.000,00 (duzentos e vinte mil reais) de recursos públicos, na realização de uma única prova de Rallye ( vale um chocolate batom para quem adivinhar que Rallye é esse!!!) enquanto o restante do esporte vive uma estiagem de infraestrutura absoluta.
Não é lógico, é desproporcional, estamos sem pista de arrancada, sem autódromo, perdendo o kartódromo, sem conforto e segurança para as provas de velocidade na terra, e enquanto isso, o festivo rallye é contemplado com expressivo volume de recursos.

Existem áreas de terra próximas a Salvador sendo vendidas por valores inferiores ao total gasto no privilegiado evento, a propriedade de um terreno é condição primeira para começarmos a construir algo perene para o automobilismo baiano, porém a lógica é outra.
Nas cidades afetadas pela seca existem Prefeitos gastando fortunas com as festividades do São João, no árido automobilismo baiano a receita é a mesma, ao invés de se enfrentar os reais problemas do esporte a motor gasta-se em excesso em determinados eventos festivos que não integram nenhum campeonato oficial.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nos dois últimos anos o Automobilismo Baiano teve mais de R$ 1,2 milhões do Programa FazAtleta

Através de pesquisa no Diário Oficial do Estado da Bahia – D.O.E consegui levantar estes valores, trata-se de uma informação pública já que o programa FazAtleta é baseado em renúncia fiscal do Governo Estadual e portanto acessível à qualquer cidadão:


Entidade
Valor (R$)
Edição do D.O.E
Nº Projeto
Federação de Automobilismo da Bahia
163.200,00
03/02/2011
25-001-2011
Federação de Automobilismo da Bahia
232.320,00
03/02/2011
25-002-2011
Automóvel Clube da Mulher
120.000,00
03/02/2011
25-003-2011
Associação Conquistense de Kart
119.904,00
31/05/2011
25-036-2011
Automóvel Clube da Mulher
128.000,00
07/09/2011
25-065-2011
Federação de Automobilismo da Bahia
120.000,00
14/03/2012
25-030-2012
Automóvel Clube da Mulher
144.000,00
14/03/2012
25-031-2012
Automóvel Clube da Mulher
232.320,00
14/03/2012
25-033-2012
TOTAL
1.259.744,00

Confesso que fiquei surpreso com os altos valores, chama à atenção a verba do glorioso Automóvel Clube da Mulher - ACM, R$ 624.320,00, representando 49,55 % do total, distribuição no mínimo desproporcional à história, tradição, número de pilotos filiados e efetividade desta agremiação, se comparada à de outros tradicionais clubes como: a Associação Baiana de Kart – ABK e o Clube de Automobilismo da Bahia - CAB.

Com uma participação de 9,5% a Associação Conquistense de Kart – ACK também aparece como proponente, estranhei o fato desta entidade não constar no rol de clubes filiados à FAB (fonte: www.fabnet.com.br). No quadro acima não coloquei uma empresa proponente que teve projeto aprovado de R$ 160 mil, estou buscando confirmar a informação de que se trata de projeto ligado ao automobilismo.

Vivemos em um estado democrático de direito e os princípios de transparência devem nortear as ações de entidades que lidam, em especial, com verbas oriundas do poder público, neste sentido, torna-se imperiosa a obrigação, da Federação de Automobilismo da Bahia - FAB e do ACM, de disponibilizar os demonstrativos de captação versus aplicação destes recursos, devidamente abertos por tipo gasto, com a brevidade que o caso requer para consulta de seus filiados e da sociedade em geral, de preferência na rede mundial de computadores, o problema é que no site da FAB não existe seção sobre a gestão financeira da entidade e o abastado ACM sequer site possui.

O Programa FazAtleta tem ajudado muito o esporte na Bahia e é legítima a captação de recursos para projetos de automobilismo, não há aqui nenhuma espécie de pré-julgamento, apenas causa espanto o montante do valor em comparação com o lamentável estágio que se encontra o automobilismo na Bahia, com apenas três modalidades sendo disputadas, infraestrutura pífia, kartódromo em processo de desativação, deficiências desportivas generalizadas, ausência de mídia (exceção do Rallye do Batom) grids em número reduzido e eventos sem estrutura compatível com a verba destinada, para se ter uma idéia, em 2011 houve uma corrida de Velocidade na Terra realizada sem cronometragem, um absurdo. Com a palavra os Presidentes da Federação, do ACM, da ACK e de todos os Clubes beneficiários do programa.

quarta-feira, 4 de abril de 2012




Sepultaram o sonho de um autódromo na Bahia
“....o Governo não pode arcar com a construção e a manutenção de um autódromo.” Esta afirmação categórica do Secretário do Turismo do Governo do Estado da Bahia, Domingos Lionelli, em entrevista à revista StockCar nº 03, página 61 (já nas bancas), ratifica o que já venho alertando há muito tempo, a estratégia suicida de trazer provas de porte nacional para circuitos improvisados no meio das ruas e avenidas da cidade, o incrível, é que se não bastasse o erro da StockCar, estão ampliando o equívoco com a vinda da GT Brasil, também para correr nas avenidas do CAB.
Do ponto de vista do Governo do Estado a pauta do automobilismo está plenamente atendida, serão duas provas de peso nacional que incrementam a geração de divisas para o Estado e ainda promovem a Bahia através de mídia espontânea, quando critico a estratégia estou focando nos interesses dos pilotos baianos, que continuam sem um local para praticar o esporte e continuarão assim por mais um longo período se nada for feito de diferente.
Quando o Secretário afirma que a Bahia não tem condições de fazer e manter um autódromo devemos analisar que idéia de autódromo foi passada para ele, com que estimativa de investimento estatal e de custeio, este é o problema. Certamente tentaram vender a idéia de um Autódromo Internacional, padrão FIA, um equipamento deste não sai por menos de R$ 100 milhões, sem dúvida alguma, uma cifra que assusta qualquer governante.
Data Vênia, nobre secretário, diversas cidades do interior do Brasil, construíram e mantém autódromos, a exemplo de Santa Cruz-Rs, Londrina-Pr, Caruaru-Pe, este ano será anunciado o autódromo de Toledo no Paraná, o quarto daquele Estado, não há como comparar a capacidade de investimento do Estado da Bahia com a destes pequenos municípios, portanto a questão não é capacidade financeira e sim prioridades. É muito óbvio que com as provas nacionais acontecendo no CAB o autódromo deixou de ser uma necessidade, esse é o ponto, um erro crasso daqueles que fomentaram a idéia de provas de rua na Bahia, esta estratégia sepultou o sonho de um autódromo em terras baianas.
Com esse categórico NÃO do Governo do Estado, com a falta de capacidade de investimento de nossas Prefeituras Municipais, com a inviabilidade econômica de construção por parte da iniciativa privada, aos pilotos baianos agora só resta a união, união para construir com as próprias mãos, partir para uma estratégia alternativa, interna, de custo relativo, compartilhado, para isso precisamos de um grupo com credibilidade para capitanear este processo com transparência, ética e lisura. 
Não sonhamos com um autódromo de padrão internacional, queremos uma pista simples, segura, pé no chão, dentro da nossa realidade, porém as poucas pessoas que comandam o automobilismo na Bahia não foram, nem são pilotos, daí a falta de foco na questão, são pessoas ligadas a área de promoção de eventos, não entendem o esporte automotor sob a ótica de quem pratica, de quem prepara um carro para pista, de quem sofre com a falta de apoio, de quem paga altas taxas para ter o direito de correr, não possuem a cabeça de quem é apaixonado por corridas de automóvel, os pilotos, nós só queremos ter um espaço seguro para acelerar, só isso.
Danem-se os eventos de grande porte, onde somos meros espectadores ou bandeirinhas ou comissários, queremos participar de um campeonato regional competitivo, onde possamos rasgar a reta, subindo marcha no limite de giros do motor, disputar uma freada sentindo o carro desgarrar, fazer a tomada e acelerar até o limite da pista, sentir à aproximação de um vácuo, são essas coisas que queremos; StockCar , Feraris e Lanborghinis podemos continuar vendo na TV.
Precisamos da união de todos em torno deste projeto: pilotos de velocidade na terra, velocidade no asfalto, arrancada e kart afinal o kartódromo está com os dias contados.
Este é meu último post do blog:    
http://automobilismobaiano.blogspot.com


sábado, 24 de março de 2012

DORAVANTE MAIS LIGADO NO FACEBOOK

ESTAREI POSTANDO MINHAS IDEIAS, IMPRESSÕES E PARTICIPAÇÕE AUTOMOBILISTICAS, PREFERENCIALMENTE, NO FACEBOOK.

MEU PERFIL: Raphael Soares

valeu

sábado, 17 de março de 2012

OBRAS = AUTÓDROMO

SERÁ QUE ALGUM DIA VEREMOS ESTA CENA NA BAHIA ?



OBRAS DE REVITALIZAÇÃO DO AUTÓDROMO DE CASCAVEL-PR.

EXEMPLO DE FORÇA E DETERMINAÇÃO

 
Ídolos nos inspiram. Alex Zanardi, baita piloto Italiano, em um acidente na Indy... perdeu os membros inferiores, isso não o abateu, continua acelerando carros de turismo com um alto nível de performance e agora se classificou para disputar as Paraolimpíadas de Londres, sou fã deste cara, que exemplo, às vezes ainda reclamamos da vida!!!!!

sexta-feira, 16 de março de 2012

STOCK JR VOLTA A SER CAMPEONATO BRASILEIRO



A Stock Jr que estava sendo disputada apenas como certame Paulista, no Autódromo do ECPA em Piracicaba, volta a ser um Campeonato Brasileiro, serão 08 Etapas sendo 04 no próprio ECPA e outras 04 em praças ainda a serem divulgadas, aposto em duas praças: MegaSpace-MG e no Velopark-RS, são pistas menores, assim como o ECPA e que favorecem os valentes Stoquinhos.

Autódromos menores, onde os carros passam mais vezes em frente ao público, com custos reduzidos de manutenção e construção, isso é uma tendência, porém aqui na Bahia ainda impera o sonho de um autódromo internacional, instalado em um terreno de 1 milhão de metros quadrados e para isso a estratégia é PEDIR ao Governo, PEDIR ao Município, PEDIR aos patrocinadores e a resposta dos últimos 50 anos, é sempre a mesma, NÃO.