Prezados amantes da velocidade, se existe um absurdo na Bahia tem precedente, levando esta tese para o automobilismo baiano, me respondam: qual a explicação lógica para que um estado sem tradição alguma no esporte, que não possui autódromo, praticamente não tem infraestrutura fixa para a prática de esportes a motor, tendo uma única estrutura (kartódromo) que se encontra ameaçada e nesse cenário desolador possui representantes em categorias, consideradas TOP, tanto no plano internacional quanto nacionalmente?
Temos representantes na F1, na Indy e no WRC principais categorias do automobilismo mundial, aqui no Brasil estamos com pilotos locais em destaque no MINI CHALLENGE, no Paulista de Automobilismo, em provas 4x4 e em importantes campeonatos de Arrancada.
Esse fato é um prato cheio para demagogia em discursos fáceis: "temos muito a comemorar, o automobilismo baiano é muito forte, a prova disso é que existem pilotos baianos se destacando nas principais modalidades internacionais e aqui no Brasil......." Ora senhores, isso é uma falácia, o mérito destes competidores é exclusivamente individual, cada um deles teve que viajar para treinar, fazer contatos de patrocínio, tudo sem incentivo algum, sem infraestrutura para treinos e desenvolvimento de técnicas de pilotagem e acerto dos carros.
Qual seria a explicação então? O acaso, apesar de reconhecer que o acaso não produz nada inteligente, só posso atribuir ao acaso do destino a nossa significativa participação em campeonatos de automobilismo espalhados pelo Brasil e pelo mundo, definitivamente estes bons resultados não são frutos de uma política de incentivo, organização e valorização dos esporte a motor aqui na Bahia. Pode-se também atribuir ao consumo de acarajé, às bençãos do Orixás ou à força do Senhor do Bonfim, sabe Deus......................
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