1ª ETAPA DO VELOCIDADE NA TERRA 2011

Estive neste domingo no circuito Ferreirão, em Camaçari, o trajeto desde o Hospital Geral até a pista estava bem sinalizado, o acesso em pista de barro estava em bom estado levando-se em consideração a quantidade de chuva que caiu na véspera.

Na chegada ao circuito percebi uma nítida mudança em relação à última etapa de 2010, o espaço estava muito bem produzido com balões, banners, faixa, toldos , camarotes, banheiros químicos e um excelente público prestigiando o evento.

Houve uma emocionante homenagem ao piloto Zé Ilton, que faleceu no ínicio deste ano vítima de complicações no coração, a sua família recebeu um bonito troféu e palavras de carinho e amizade de todos os presentes.

O cenário tava lindo, o público legal, os carros em ponto de bala, tudo certo para uma bela corrida, porém a intensa chuva que caiu na noite anterior encharcou a pista e foi uma verdadeira LUTA dos organizadores para colocar a pista em condição de corrida.

Diversas tentativas foram feitas para minimizar a lama que se formou em alguns pontos da pista, os valentes Fuscas tentaram andar, alguns chegaram a atolar na lama, até que o uso da máquina PATROL solucionou a questão, foi uma pena que a solução veio um pouco tardia e parte do público já havia ido embora, pois só por volta das 15:00h é que a pista ficou em condições de corrida, teve gente que chegou às 09:00h!!!

Os pilotos foram os principais prejudicados pois não treinaram, entraram na pista para uma rápida tomada de tempo e logo em seguida CORRIDA, parece-me que tinha piloto estreando, imagina o coração deste cara, correr sem treino algum!!!

O problema das pistas em Camaçari é que o terreno é de areia, e para se fazer as corridas de VT coloca-se material (barro) na pista, quando chove demais este material solta e forma um densa camada de lama que segura os carros e chega a causar atolamentos, precisamos encontrar um local com piso ideal barro/argila sei lá, enquanto insistirmos em Camaçari (desde a época da CETREL) vai ser esta trabalheira, coloca-se barro, molha-se, compacta-se aí vem a Patrol e retira tudo, para a próxima corrida acontece tudo de novo, é desgastante e cara esta estratégia, se fizermos uma conta de quanto já gastamos de caçamba, máquina, carro pipa, rolo compressor, mão de obra etc.....nestes últimos 11 anos daria para construir uma pequena pista de ASFALTO, adicionalmente, se tivéssemos 20% da verba estatal gasta com a Stock Car no CAB (para piloto baiano ver e ficar chupando o dedo), aí então teríamos um autódromo completo.  

Assisti a tomada de tempo dos Fuscas e da Categoria Super e Turismo, um show de pilotagem destes pilotos, amanhã tentarei postar o resultado da corrida.

Parabéns Lelo e Alexandre pelo belíssimo trabalho, apesar do problema do atraso, foi notória a melhoria e criou-se uma expectativa ainda maior para as próximas etapas.