O Autódromo de Cascavel no Paraná foi publicizado, isso mesmo, voltou para o âmbito do poder público, no caso, a Prefeitura de Cascavel-Pr. Esse movimento, contrário ao que estamos acostumados (Privatização), corrobora com a minha tese de que Autódromos não são empreendimentos viáveis para o segmento privado, já que é necessário imobilizar um montante muito grande de capital sem garantia de retorno, pois as grandes categorias nacionais, intensivas de público e mais rentáveis, estão nas mãos dos promotores e estes possuem várias alternativas para realizar seus eventos, autódromos públicos e/ou espaços públicos ( R U A ) que não custam quase nada e ainda não exigem praticamente nenhuma contrapartida.
Se Autódromo fosse viável, o Carlos Col da Stock, o falecido Aurélio Felix da Truck e a família Massa do Racing Festival, já teriam construído uns dez Brasil afora.
Como toda regra tem exceção, existe o VeloPark no Rio Grande do Sul que é muito bem administrado pelo setor privado e deve estar gerando retorno que compense o alto valor investido.
A minha tese é que, assim como piscinas, quadras, pistas de atletismo, ciclismo etc....os Autódromos devem ser Públicos e autosuficientes em função dos impostos e taxas geradas pelos eventos que alí são desenvolvidos.
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