CARTILHA DA BAGUNÇA
Festas na RUA, espetáculos MAMBEMBES, estrutura IMPROVISADA, banheiros QUÍMICOS (Arghhh), coberturas com TOLDOS (Arghhh2), arquibancadas MÓVEIS, atrasos nas PROGRAMAÇÕES, CONFUSÃO generalizada, DESORGANIZAÇÃO como marca registrada.
O AUTOMOBILISMO na Bahia segue à risca esta cartilha, as competições sempre aconteceram e continuarão acontecendo por muuuuitos anos na RUA.
Leiam o relato abaixo sobre a última corrida de Rua em Salvador (antes do Stock), foi uma ZONA!!!!!
ÚLTIMA PROVA DE RUA EM SALVADOR, 1972
As corridas de rua sempre foram um aperitivo a mais para a galera ver e curtir de perto, sem gastos extras, seus ídolos. O circuito baiano na cidade de Salvador, não ficaria atrás. Tinha 3.090 metros de piso desgastado pela mal conservação e cheio de imprevistos, como todo bom circuito de rua que se preza.
Provas longas e curtas se fizeram presente no circuito, e uma delas foi a terceira prova do Torneio Norte e Nordeste de Automobilismo. Prova com 40 voltas pelo circuito, mas que esteve marcada pelas falhas na organização. Uma delas foi a redução das voltas de 30 para 40, isso porque teve um atraso de 1h15m, isto é, o que era para largar às 10 horas só aconteceu por volta das 11h15m.
Ação determinada pelo comissário desportivo, José Lago, que sob alegação de que o seguro da prova expiraria às 12h30m. As provas de rua tinham um seguro, que às vezes não ficava bem explicado como eram seus procedimentos, já que estava incluído nas inscrições...
O palco para se ter um tremendo confusão estava montado, tempo chuvoso, lama acumulada em diversos pontos do circuito, falta de policiamento, bombeiros, ambulância e asfalto com imperfeições. Com os treinos sendo iniciados, Arialdo Pinho, com o protótipo Volks 1,700cc, baixou o recorde do circuito que até então era de 1m38s do paulista Fredy O’Hara, para 1m35s, com média de 117 km/h. Mas na prova, a melhor volta foi de 1m41s.
Provas longas e curtas se fizeram presente no circuito, e uma delas foi a terceira prova do Torneio Norte e Nordeste de Automobilismo. Prova com 40 voltas pelo circuito, mas que esteve marcada pelas falhas na organização. Uma delas foi a redução das voltas de 30 para 40, isso porque teve um atraso de 1h15m, isto é, o que era para largar às 10 horas só aconteceu por volta das 11h15m.
Ação determinada pelo comissário desportivo, José Lago, que sob alegação de que o seguro da prova expiraria às 12h30m. As provas de rua tinham um seguro, que às vezes não ficava bem explicado como eram seus procedimentos, já que estava incluído nas inscrições...
O palco para se ter um tremendo confusão estava montado, tempo chuvoso, lama acumulada em diversos pontos do circuito, falta de policiamento, bombeiros, ambulância e asfalto com imperfeições. Com os treinos sendo iniciados, Arialdo Pinho, com o protótipo Volks 1,700cc, baixou o recorde do circuito que até então era de 1m38s do paulista Fredy O’Hara, para 1m35s, com média de 117 km/h. Mas na prova, a melhor volta foi de 1m41s.
Arialdo Pinho, Roberto Fiúza e Luís Bastos no pelotão da frente...reparem o estado da pista!
Dada a largada, 14 carros foram para o pega pelo circuito, Arialdo, Roberto Fiúza e Luís Barros partiram na frente, mas tomando a ponta, Arialdo soube tirar proveito do menor peso da sua barata já na primeira curva, a do Calabar de Cima. Já na décima volta, abriria uma boa vantagem sobre o segundo colocado, seu companheiro de equipe, Roberto Fiúza que era perseguido de perto pelo baiano Luís Bastos. Mas, como sempre o show, são as disputas pelas posições intermediárias. E isso se deu entre Rômulo Cavalcanti, Volks de numeral 4, que largou em nono e já estava em quinto disputando o quarto lugar com Otavio Cravo e seu protótipo Volks muito bem acertado. Após tentar por várias vezes, sempre na mesma curva do Chame-Chame, onde por sinal havia lama “pra dédéu”, terminou conseguindo na décima-sétima volta. Passou e deixou um “mar de lama” para seu concorrente e espectadores. Foi um banho só!
Mas as emoções estavam guardadas para o final da prova, Arialdo ao passar pelos boxes, alertou sua equipe que seu carro começa a ter problemas mecânicos e enquanto isso Luís Bastos assumia o segundo lugar e baixava a bota para pegar Arialdo. Na última volta, forçou demais seu Puma 2.200cc, tentando ao máximo chegar no primeiro, mas não conseguiu e fez a volta mais rápida da prova, 1m41s, com a média horária de 111.60 km/h.
Mas as emoções estavam guardadas para o final da prova, Arialdo ao passar pelos boxes, alertou sua equipe que seu carro começa a ter problemas mecânicos e enquanto isso Luís Bastos assumia o segundo lugar e baixava a bota para pegar Arialdo. Na última volta, forçou demais seu Puma 2.200cc, tentando ao máximo chegar no primeiro, mas não conseguiu e fez a volta mais rápida da prova, 1m41s, com a média horária de 111.60 km/h.
A classificação final ficou assim, para carros da Divisão 3, 4 e 5...
1 – Arialdo Pinho – VW 1700 #3 – Equipe Macepin,30 voltas em 54m, com a média horária de 105,29 km/h(CE)
2 – Luís Bastos – Puma 2200 #72 – Equipe Pepsi-Cola,30 voltas em 54m10s(BA)
3 – Roberto Fiúza – Prot. Karman-Ghia 1700 #34 – equipe Macepin, 30 voltas em 54m15s(CE)
4 – Rômulo Cavalcanti – VW 1900 #4 – Equipe CDV – 29 voltas(PE)
5 – Carlos Medrado – VW 1900 #57 – Equipe Catur Motor – 29 voltas(BA)...
(reprodução/4Rodas)
1 – Arialdo Pinho – VW 1700 #3 – Equipe Macepin,30 voltas em 54m, com a média horária de 105,29 km/h(CE)
2 – Luís Bastos – Puma 2200 #72 – Equipe Pepsi-Cola,30 voltas em 54m10s(BA)
3 – Roberto Fiúza – Prot. Karman-Ghia 1700 #34 – equipe Macepin, 30 voltas em 54m15s(CE)
4 – Rômulo Cavalcanti – VW 1900 #4 – Equipe CDV – 29 voltas(PE)
5 – Carlos Medrado – VW 1900 #57 – Equipe Catur Motor – 29 voltas(BA)...
(reprodução/4Rodas)
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