A analogia é imediata
com o automobilismo baiano, em 2011 foram gastos mais de R$ 220.000,00
(duzentos e vinte mil reais) de recursos públicos, na realização de uma única
prova de Rallye ( vale um chocolate batom para quem adivinhar que Rallye é esse!!!)
enquanto o restante do esporte vive uma estiagem de infraestrutura absoluta.
Não é lógico, é
desproporcional, estamos sem pista de arrancada, sem autódromo, perdendo o
kartódromo, sem conforto e segurança para as provas de velocidade na terra, e
enquanto isso, o festivo rallye é contemplado com expressivo volume de
recursos.
Existem áreas de terra
próximas a Salvador sendo vendidas por valores inferiores ao total gasto no
privilegiado evento, a propriedade de um terreno é condição primeira para
começarmos a construir algo perene para o automobilismo baiano, porém a lógica
é outra.
Nas cidades afetadas
pela seca existem Prefeitos gastando fortunas com as festividades do São João,
no árido automobilismo baiano a receita é a mesma, ao invés de se enfrentar os
reais problemas do esporte a motor gasta-se em excesso em determinados eventos
festivos que não integram nenhum campeonato oficial.